29.11.05

Um tango em Paris. 9 rocks em Londres.

Vi neste fim de semana o filme "9 Canções" e tenho que confessar: a película provocou meus instintos mais primitivos. Acho que desde que o Marlon Brando "amanteigou" a Maria Schneider (Didi Mocó, op. sit.) uma relação sexual no cinema não me passava tanta crueza. Nada de luzes indiretas, movimentos sincronizados em câmera lenta ou "Slave to love" tocando ao fundo. Mas, deixando de brincadeira, acho que o filme ficou no meio do caminho entre as transas coreografadas de Hollywood e o cinema pornô do Vale de San Fernando porque apresenta um intimidade entre o casal que é difícil de conseguir em um set. O sexo é sincero, os movimentos são reais, o desempenho é o de uma dupla entrosada pelo convívio. Nada é mecânico ou falso. Pena que todo esse tesão tenha sido colocado em um filme que, no final, deixa a sensação de uma verdadeira broxada.

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