31.1.09

FeS2

Meu tio Olavo é geólogo. E eu me lembro bem que, quando descobri ainda criança que palavrão era esse, pedi a ele uma pepita de ouro. Na época, Olavinho trabalhava em Carajás, ou alguma outra mina famosa dessas, e, na minha lógica infantil, ouro era a coisa mais fácil de se encontrar. E não é que, um belo dia, a tal pepita apareceu? Era uma pedra escura com pequenas manchas metálicas douradas e reluzentes. Eu era o menino mais feliz, e mais rico, do mundo naquele momento. Cansei de fazer planos mirabolantes nos quais a venda daquele pequeno tesouro, guardado em um pedaço de veludo preto, era o principal financiador. Até que um dia uma visita à um Instituto de Geologia acabou com todos esses planos. Pirita era o nome da minha maior tristeza naqueles dias. Um mineral que, por causa da sua cor e brilho, também é conhecida como... "ouro de tolo". Apesar da história estar bem gravada na minha memória, ainda encontro algumas pepitas por aí, começo a maquinar planos, até que elas acabam se revelando pedaços de minério sem valor. Quem não passa por isso? Mas, ainda assim, se me dão alguma coisa bonita e brilhante, eu sempre guardo com cuidado. Uma hora não vai ser outra pirita do tio Olavinho.

18.1.09

La Coppietta



Atum e Aspargos grelhados com dressing de Chilli, Manjericão e Tomates Secos

Isso aqui tá parecendo o La Cucinetta (sem os talentos culinário e literário).

8.1.09

To you, with love.



Volto já já. Enquanto isso, um pouquinho de desopilescência gratuita. Afinal, é pra isso que servem os blogs.