31.12.05
O começo do fim da solidão
Lembro direitinho da primeira vez que olhei para a capa do livro "Quando Nietzsche chorou". Foi há mais ou menos 2 anos e, no mesmo instante, pressenti que ali se reservava alguma coisa importante pra mim. Mas, inconscientemente, eu sabia também que aquela ainda não era a época certa para lê-lo. E isso se confirmou hoje. Entre o primeiro encontro com o livro e a sua página 407, lida agora há pouco, eu tive a chance de ler mais sobre filosofia, mais sobre Nietzsche e, interessantemente, ler alguns livros citados nos diálogos, como "O sofrimento do jovem Werther". A maneira como os monólogos de Nietzsche e Breuer/Freud foram encaixados me tocaram de uma maneira que só "O Encontro Marcado" havia me tocado. A ponto de ter palpitações e pequenas crises de euforia! Talvez porque fale muito de reconstruir a própria vida sobre as cinzas passadas. E o fim de um ano, começo de outro, seja a época mais propícia para esse tipo de "reinícios". Ou de, pelo menos, tentar fazer isso.
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