Crash Boom Bang

Quem conhece diz que a música "Strings of Life", do Derrick May, é o começo da música eletrônica. E hoje eu vou além. Acho que se ela tivesse uma letra, também falaria sobre inícios, recomeços, os Big Bangs pelos quais a gente passa quase todos os dias da nossa vida. Pelo menos foi assim que eu a escutei ontem.

Clique com o botão direito do mouse aqui pra baixar "Strings of Life".

Hold the Tchan! Tie the Tchan!

"I take you to the candy shop
I'll let you lick the lollypop
Go 'head girl, don't you stop
Keep going 'til you hit the spot"
Candy Shop - 50 Cent

Hip hop: o axé dos EUA.

Quem vai querer?

- Bom dia, senhor.
- Bom dia. Eu queria uma vida.
- Claro... Mas a "G" tá em falta. Tem "P" e "M".
- Não tem problema. A "M" tá ótima.
- Prontinho.
- Peraí. "Desilusão, obesidade, dor no pé..." Ah, essa eu não quero não.
- Me desculpa, senhor, mas este é o único modelo disponível.
- Poxa... Não tem jeito de tirar um ou outro desses acessórios?
- Olha, a gente não costuma fazer isso aqui não. Mas eu gostei do senhor e vou dar um jeitinho sim.
- Opa! Coisa boa!
- Mas tem uma coisa: junto eu vou ter que tirar o amor, a comida, o futebol e outras coisinhas mais...
- É?
- É.
- Na... Eu gosto de jogar um futebolzinho às vezes. Deixa assim, vai.
- Ótimo, senhor. Aqui está.
- Tá bom... Obrigado.
- Aproveite!

Moral da História: Não aceitamos devoluções.

Cai não Cai II

Como? Quando? Onde?
Pensou demais na vida.
Perdeu o bonde.

Cai não cai

O resto é história.
A vida toda
é transitória.

Nadar é preciso

Me sinto bem na água. É uma monotonia gostosa, envolvente. Você fica ali, concentrado nos movimentos, e num segundo tudo flui. Até o momento em que você precisa dividir a raia. Não, não é uma questão de egoísmo. A princípio é um adendo interessante a toda aquela experiência. Se prender ao ritmo das braçadas e dos turbilhões do outro. Mas isso só até você tomar a primeira pezada. Pronto. Todo aquele evento, antes relaxante e bonito, vira um inferno. O importante agora é se concentrar somente naqueles poucos segundos em que os corpos passam lado a lado, espremidos entre as raias. O resto do tempo também vira só desconcerto. A respiração fica inconstante, a força das batidas de pernas e braços ficam desproporcionais, o equilíbrio do corpo já era. E aí você se esquece como era bom nadar. Fica com medo ou procurando desculpas pra não ter que enfrentar a piscina. Tem micose, endurece o cabelo, tem que secar entre os dedos depois. Estou eu aqui, de novo, olhando pra água. Tentando lembrar de como me movimentar corretamente e relaxar. Tentando esquecer a pezada.

Por um blog menos ordinário

E se você também está achando isso aqui meio caído, um aviso: tô batendo cabeça pra dar um jeito. O retorno de Saturno chegou antes no LLL.

Mas solteiro ele não presta!

"O rapaz pra se casar,
é raro o que pensa bem.
Namora a moça e não olha
os defeitos que ela tem."
J. Borges

Pra tu, Ju! :)

Homem Solteiro Procura

Mulher disposta a produzir imediatamente um filho.
Único pré-requisito: que ela deixe o menino usar as camisetas daqui.

Da série: Sei...*

"Sou uma negação na arte da cantada." Junior, cantor e irmão de Sandy, comentando sua dificuldade com as garotas.

*Aproveitando que as meninas continuam fora do ar.

Dialoguinhos do Skol Beats

Rapaz: Encontrei umas revistas gays no quarto do meu irmão...
Rapaizinho: Não se preocupa. É só uma fase.
Rapaz: É?
Rapaizinho: Claro! Quando ele passar a transar com homem ele pára de comprar as revistas.

Silêncio é música

Nunca vi nada parecido na minha vida. Uma pessoa dominar tanto uma platéia como esse cara aí em cima. Erick Morillo foi, simplesmente, sensacional. Dançou, sorriu, brincou, provocou (muito) para/com/o público. Tá bom, tá bom... Soltou vários "ritões". Mas aqueles cortes nas músicas (coitus interruptus musicalis) foram incríveis. E ainda teve gente vaiando! Esses jecas ficam escutando trance e aí, quando escutam algo que preste, não entendem... Digna de nota, também, a apresentação do Chris Liebing. Techno pesado, limpo e dançante. Mais presença de palco, simpatia e carão zero. Pra quê 300 Djs, 50 tendas, milhões de metros quadrados de shows? O Skol Beats foi aqueles 2 e suas músicas. E graças a Deus meus joelhos agüentaram a festa.

E nem vou falar da decepção que foi o Mylo... tsc, tsc, tsc.

Destroy Rock 'n' Roll (and knees!)

Fui ali acabar de detornar os meus joelhos e já volto. House all night long, baby!!!

Aos Excelentíssimos Doutores Leitores*

"Aposto que a crina resistirá bravamente à poda. Não só porque o uso de uma linguagem abstrusa em país cheio de analfabetos e semi-analfabetos é um calculado exercício de poder, como alguns analistas já apontaram. Mas também, e talvez principalmente, porque no dia em que advogados forem obrigados a escrever com simplicidade o público descobrirá que boa parte deles não sabe escrever." Sérgio Rodrigues falando sobre o movimento para abolir o juridiquês.

* Que, sei, são muitos neste blog. E sei, também, são ótimos escritores.

E ainda da série "Invenções"...

Repito hoje, agora com uma profunda solidariedade, a frase de um amigo sobre os progressos da humanidade:

"O homem bota até gente na Lua e nada de colocar uns fios de cabelo na minha cabeça."

Darwin, conhece?

E o homem saiu das cavernas, descobriu o fogo, a roda, o plantio de alimentos, o ferro, a domesticação de animais, a medicina, a eletricidade, o xampú pra cabelos com pontas duplas, as facas Ginsu, o abridor de latas automático, tudo isso até chegar nessa maravilha de invenção e praticidade que é a Internet. Aí aparece o GDF e me obriga a ir ao BRB (que devia ter como slogan "O pior banco do muuuundo.") pegar fila pra pagar meu IPVA. De que adiantou tanto neurônio gasto?

Escambo

Troco duas mocinhas de 19 por uma de 38 do comercial da Natura.

Au revoir

Já era. Babau. Caput. The end. Game over. Bye bye, so long, farewell. Acaboooouuu, acabou. Caiu. Dançou. Rodou. Finito. Sifú. Inté. É isso. Quem mandou se meter a besta?

Entre tapas e beijos

E depois de uma acalorada discussão sobre o feminismo, no sábado à noite, a Carla Rodrigues conseguiu explicar tudo o que o vinho não me deixou. Ela, que ilumina meu caminho pelos labirintos da alma femimina, e que é minha segunda musa do nomínimo.com. Depois, claro, daquela mulher M�Xima. ;)

Back to Lomo

Mais aqui.

Aí, já é!

Fica dando idéia que, já já, o Joaquim vai querer devolver a gente pro Goiás.

The new feminism (ou Tati Quebra-Paradigmas)

E enquanto no Afeganistão mulheres desfilam sem burcas, no Brasil uma mulher negra, segurando um copo de Amarula e vestindo uma calça e um top jeans mais justos que o Rei Salomão, canta as maravilhas do sexo oral, da infidelidade e da independência. É o fim do feminismo chato. E não pensem que estou brincando. Talvez um pouco. Mas Tati tem coragem de cantar o que muita mulher pensa e faz. Claro, com aquele vocabulário gracioso que lhe é peculiar. E você que achava que a diversão para as massas era "emburrecente".