12.5.07

Tempos Modernos

Solteiro: Aquela sua amiga é comprometida?
Casada: É. Com aquele rapaz do lado dela.
Solteiro: Mas eu tô olhando pra eles faz 40 minutos e nada de um beijinho, um carinho, nem mãos dadas?!?!
Casada: É que eles são casados.

11.5.07

As coisas como elas são

Seu Nilson, meu avô, pode ter feito muitas besteiras no que diz respeito ao relacionamento com seus netos. Mas é dele o ditado que mais ressoa na minha cabeça ultimamente e que vai ser um mantra para mim daqui para frente:

"Pra comer a minhã mãe tem uma fila. Dar o cu pro meu pai ninguém quer."

10.5.07

Vale tudo, Gil?


"Ele me bateu, me xingou, me jogou areia, quebrou minha boneca..."

Parecia briga de colégio. Vocês viram? Clodo Vil chama a coleguinha Cida Diogo de feia (boba e chata), que vai correndo falar com o bedel Inocêncio. Aproveito para mandar um abraço para meus amigos paulistas, que tanto me sacanearam por ser de Brasília, e são os responsáveis por colocar essas duas crianças no Parlamento.

2.5.07

Rápida reflexão aos 30

Alguma coisa eu vou ter que mudar daqui pra frente.

8.4.07

As (musicais) aventuras de LLL em São Paulo



O Stand Center era um dos maiores "Xing-Lings" de São Paulo, a Feira do Paraguai dos paulistas. Mas foi fechado há algum tempo para virar, ironia das ironias, a sede da Receita Federal. Ficava na Rua Augusta e abrigava uma das melhores lojas de CD da cidade, a Compact Blue. Essa foi a má notícia. A boa é que a loja foi logo reaberta a alguns metros do local original, na sobreloja do novo Ponto Center, número 1.592, a um quarteirão da Paulista. Existem outras filiais por São Paulo, mas nenhuma com a mesma variedade que a da Augusta. O que você quiser, eles têm. Se não tiverem, mandam buscar. E, olha, seu gosto musical tem que ser algo maníaco para não encontrar o que procura no meio de tantos CDs. E, quando eu voltar pra Brasília, não vou ficar carente das minhas visitas à loja. Vou comprar pelo site deles, que recebe encomendas e entrega em qualquer lugar do Brasil. Dica adicional: deixe pra escolher seus discos depois de um Beirute com batata frita no Frevo, que fica do outro lado da rua, quase em frente à galeria.

6.4.07

As (gastronômicas) aventuras de LLL em São Paulo


Petit Gateau de Rapadura com sorvete de limão e melado de cachaça do Salve Jorge.

As (misteriosas) aventuras de LLL em São Paulo

Eu já estava andando pelo centro de São Paulo por uns bons 40 minutos. E morrendo de medo. O feriado deixou as ruas vazias, exceto pelos tradicionais moradores das marquises: pedintes, bêbados e outras criaturas estranhas. E eu com minha mochila nas costas, carregada com uma máquina digital, uma máquina LOMO, um iPod e um livro, que agradaria menos o marginal que eu esperava me assaltar. Para piorar, ninguém parecia saber onde ficava o Centro Cultural Banco do Brasil. Até eu resolver apelar para um guarda sonolento em uma esquina. Andei fazendo cara de mal por mais alguns quarteirões e encontrei o museu fechado. Santo feriado santo. Acho que era outro sinal de que eu não tinha nada o que fazer ali. Resolvi procurar logo um táxi e voltar para a segurança do meu flat. No caminho até uma das avenidas do centro, passo em frente a um pequeno restaurante. Nada escrito na fachada, somente uma imagem impressa de São Jorge colada acima da entrada. Uma porta estreita levava a um corredor que parecia ainda mais apertado, cheio de mesas. As paredes estavam cobertas de fotos de pessoas desconhecidas, emolduradas das formas mais diferentes possíveis. E, lá no fundo, um velho garçom uniformizado olhava emburrado para mim. A cara dele me dizia que ele devia ter uns 148 anos, sendo que 146 deles servindo nesse lugar. Achei o lugar ótimo para uma despedida daquela manhã, mas um croissant, que eu havia comido alguns minutos atrás, acabou me impedindo de entrar ali. Caminhei por mais um pouco até encontrar um ponto de táxi. Enquanto eu me aproximava do carro, pensei no espírito aventureiro que todo viajante solitário precisa ter. Lembrei da sensação de ir além dos guias e mapas, de fazer descobertas próprias. Essas baboseiras todas. Ao invés de voltar para casa continuei meu caminho. Dei outra volta pelos quarteirões até retornar à rua que dava no Mosteiro, perto do passeio com um canteiro, ao lado da sede de um velho banco. Foi nesse momento que minhas pernas tremeram, um arrepio me gelou os pêlos da nuca e uma sensação de falta de ar me atacou. O restaurante comprido, simplesmente, não estava mais ali. Olhei para os lados para ter certeza de que estava no lugar certo, mas meu olhar só encontrou, sentado do outro lado do passeio, um velho me olhando e gargalhando da minha cara assustada.

3.4.07

As (urbanísticas) aventuras de LLL em São Paulo




Ele: Brasília não dá para andar a pé. Tem que pegar carro pra tudo.
Eu: São Paulo não dá para andar de carro. Tem que ir a pé pra tudo.

1.4.07

Contando com LLL



#4 - Dave The Drummer - LovExpress@Lov.e
#3 - Carl Craig - IWTKM Party@Vegas
#2 - Ellen Allien - Hot Summer Nights@D-Edge
#1 - DJ Marky - Vibe@Lov.e

31.3.07

Bar Esperança, o último que fecha.

Se, às 4 da manhã, voltando pra casa, em São Paulo, é possível ver a lua cheia linda e brilhante, ainda é possível acreditar em um futuro melhor.

25.3.07

Contando com LLL



#3 - Carl Craig - IWTKM Party@Vegas
#2 - Ellen Allien - Hot Summer Nights@D-Edge
#1 - DJ Marky - Vibe@Lov.e

22.3.07

Um lugar para se viver

Surge um novo Eldorado brasileiro. Um lugar cheio de belezas e oportunidades, onde a esperança de igualdade há de renascer. Um lugar onde a pujança econômica não deixará para trás seus filhos menos afortunados. Um lugar onde os homens públicos se comprometerão com o exercício pleno do altruísmo, na luta pelos direitos de seus concidadãos. Enfim, um lugar que resgatará o verdadeiro espírito dos brasileiros de boa índole. Bem-vindos, então, ao Maranhão do Sul! E você ainda pode morar em um município chamado Nova Iorque. Loco, né?®

21.3.07

Alfabeto do LLL

Em tempos bicudos, como diria Casé, nada melhor que deixar o plano B na manga. E, claro, um plano C, também o D e, consequentemente, o plano E, o que não me impede de já começar o plano F...

14.3.07

Contando com LLL



#2 - Ellen Allien - Hot Summer Nights@D-Edge
#1 - DJ Marky - Vibe@Lov.e

12.3.07

Time warp

Existe coisa pior que fuçar compulsivamente o blog dos outros? Existe sim. Fuçar compulsivamente o blog dos outros e que nem existe mais!

11.3.07

As (comportamentais) aventuras de LLL em São Paulo

- Alguém me explica essa fixação dos paulistanos com o canudinho na balada? Cerveja em lata tomada com canudo? Vodka pura com canudo? Energético no canudo? Eu hein...

- Alguém me explica porque certas pessoas acham que pra ser ""moderno"" (com várias aspas assim mesmo) basta fazer uma tatuagem e sair mostrando na balada?

- Alguém me explica porque o carão paulista ainda impera? Isso é tão 1999...

10.3.07

As (sociológicas) aventuras de LLL em São Paulo

"Prefiro ter um filho viado do que um filho EMO!"

As (alimentares) aventuras de LLL em São Paulo

1a Teoria Nutricional de LLL:
Se você caminhar até o restaurante - independente da distância e da quantidade de comida ingerida - o exercício da caminhada anulará toda e qualquer caloria consumida.

9.3.07

Contando com LLL



#1 - DJ Marky - Vibe@Lov.e

8.3.07

As (caras) aventuras de LLL em São Paulo

Eu morro de enfarte, hipertensão, derrame cerebral, trombose, artrose, artrite, gota, pancreatite, diabetes, cirrose, embolia pulmonar, osteoporose ou qualquer coisa desse tipo, mas eu não pago 700 reais por mês em uma academia.

5.3.07

Então...

Por causa de uma inesperada e bem-vinda mudança de planos, esse blog começa transmitir, a partir de amanhã, da cidade grande, da terra da garoa, de Sumpaulo. A princípio, só por 1 mês. Mas não se eu puder evitar. Sentirei saudades do poeirão e, mais uma vez, experimentarei a melhor sensação que tenho em relação à Brasília: voltar para cá depois de um passeio pelo mundo.

"Um passo à frente
E você não está mais no mesmo lugar

Eu só quero andar
Nas ruas de Peixinhos
Andar pelo Brasil
Ou em qualquer cidade
Andando pelo mundo
Sem ter sociedade
Andar com meus amigos, e eletricidade
Andar com as meninas
Sem ser incomodado

Ná Ná Ná Ná Ná Ná Ná Ná Ná!

Eu só quero andar nas ruas do Brasil
Andar no mundo livre
Sem ter sociedade
Andando pelo mundo
E todas as cidades
Andar com os meus amigos
Sem ser incomodado
Andar com as meninas
E eletricidade"

Um passeio pelo mundo livre
- Chico Science

E antes que eu me esqueça...



Foi bom pra cacete!!!

2.3.07

O Império Contra-Ataca (ou "O lado negro da força")

Menos de um mês depois dos jornais, revistas e TVs soltarem os 4 Cavaleiros do Apocalipse (na verdade, um só: o aquecimento global), ligo a TV e vejo na CNN grandes campanhas de gigantes como a Shell e a a Exxon tentando tapar o poço de petróleo com uma rolha. Mas uma rolha de Petrus 1948, diga-se de passagem. Enquanto ONGs e instituições de proteção à natureza contam com a filantropia de agências de publicidade, produtoras de vídeo e meios de comunicação - que fazem trabalhos gratuitos em troca de prêmios (Entendeu, doutora?) - o filme da conchinha custou, segundo a minha avaliação, cerca de US$ 1,5 milhão. Só o filme, sem contar o valor da veiculação internacional. Agora, se alguém vai comprar esse argumento "estamos achando óleo em lugares que antes era impossível e as reservas vão durar muito tempo ainda", aí são outros quinhentos. Em petrodólares.

1.3.07

A verdade. Nada mais que a verdade.

Ah, a internet! Além de poder xeretar a vida dos outros e acessar pornografia gratuita, na rede ainda dá pra encontrar alguns filmes que dificilmente chegarão aqui. Principalmente documentários, esse gênero tão discriminado nos cinemas de Pindorama. Virou um vício pra mim e me afastou de coisas ruins, como meu blog. Mas, claro, eu não poderia deixar de compartilhar com os meus queridos 3 leitores as boas descobertas que fiz.

Soccer na terra do Football

A inacreditável história da primeira tentativa de popularização do futebol nos EUA, a partir da excêntrica história do N.Y. Cosmos, já fariam de ”Once in a Lifetime” um ótimo filme.



Mas a edição pop e a trilha composta de hits dos anos 70 deixam o filme tão divertido como jogar uma pelada com os amigos. Ou ficar fofocando, para as meninas. Aliás, as fofocas de bastidores e as brigas de egos entre os jogadores são as partes mais engraçadas do documentário.



Construções de papel



Ele corta, cola e retorce papéis. Está pronto mais um projeto e seus assistentes que se virem para colocar aquelas maluquices de pé. “Sketches of Frank Gehry” faz um resumo das obras do arquiteto americano e mostra ainda o seu maluco processo criativo. Ótimo para desintoxicar de tanto Niemeyer.



Filme estranho com gente esquisita


Koyaanisqatsi

Não tem como errar: belas imagens da humanidade com uma trilha musical new age acompanhando. O documentário “Koyaanisqatsi” inaugurou o gênero nos anos 80 e “Baraka” veio na cola, aproveitando os avanços tecnológicos do cinema para mostrar imagens ainda mais impressionantes. Ótimo para uma viagem sem sair de casa. Entenda como quiser.


Baraka

Um carro inconveniente



A GM desenvolve um carro rápido, econômico, não poluente e barato. E, depois, o que faz? Manda destruir todos eles! Parece brincadeira, mas está tudo documentado em “Who killed the electric car?” Em tempos de aquecimento global, mais informação sobre o assunto para você arrebentar nas discussões de butiquim.



A voz desafinada da América

Se, para você, exemplo de cantor “engajado” é o Bono Vox, assista “The U.S. vs John Lennon”. Toda a história de como as peripécias do inglês acabaram fazendo com que ele comesse o pão que o diabo amassou. Além de ter comido, também, a japonesa que o diabo amassou. Interessante ver como as situações da vida do cantor vão refletindo nas letras das suas músicas.


The U.S. vs John Lennon

Na mesma linha vai o documentário “Shut up and Sing”, que, além de tudo, tem um nome genial. Em uma espécie de “Teoria do Caos Musical”, a vocalista do trio country Dixie Chicks fala mal de Bush em Londres e uma revolução acontece nos EUA. O antes, o durante e o depois de mais um impressionante caso de “redneckism”.



Uma camera na mão e uma bala na cabeça.


The War Tapes

“Resgate do Soldado Ryan” só que ao vivo, a cores e de verdade. Tudo o que não se conta sobre a Guerra do Iraque está em “The War Tapes”, filmado e editado pelos próprios soldados americanos e em “The Ground Truth”, que fala sobre as tragédias que o Governo do Tio Sam esconde relacionadas com a Guerra. Não recomendados para estômagos fracos.


The Ground Truth

O Roriz Americano



Americanos votam mal, como os cariocas, e elegem um Roriz, como os brasilienses. “…So goes the nation” mostra a eleição Kerry x Bush em Ohio, o estado americano que é a síntese do país. As mancadas dos marqueteiros de Kerry, as maracutaias dos partidários de Bush e uma aula de como a arrogância dos intelecutais vira a maior arma dos ignorantes.



Pra pesquisar o que há de novo (ou antigo) em documentários, eu dou sempre uma olhada no site de trailers da Apple ou no blog True Films. E, se você estiver com muita preguiça de correr atrás das películas, o Tio LLL ainda pode fazer uma cópia da videoteca particular dele pra você. ;)

UPDATE

Deixei para assistir "Jesus Camp" depois de colocar esse post no ar. A idéia era fazer uma segunda parte com novos documentários. Mas não vai poder ficar para depois...



Mais assustador que o bispo chutando a santa. Mais horripilante que a menina pastora. Se o Oscar premiou "Uma verdade inconveniente" por causa do perigo do aquecimento global, devia ter dado uma estatueta também para "Jesus Camp", que concorreu na mesma categoria.



Partindo da linda premissa "se no Paquistão as crianças são treinadas pelo Islã, porque não podemos fazer o mesmo aqui?", um grupo evangélico lava a cabecinha de suas crianças em nome de Jesus, tá amarrado, irmão. Entre pérolas como "No Antigo Testamento, Harry Potter teria sido condenado à morte", o documentário acompanha 3 crianças "renascidas" na religião.



O mais interessante é que, fora cenas de um radialista americano que se indigna com o que está acontecendo nessas comunidades, o filme inteiro pode ser visto com revolta, pelos "infiéis", mas também como a materialização do Céu na terra pelos crentes. A trilha, estilo Arquivo X, contribui para dar um ar até extraterreno para o que está passando na tela. Sem dúvida nenhuma, é o mais impressionante de todos os documentários que assisti. Meda, muita meda.

Lomoman Returns



Enquanto seu post não vem, você pode ir se divertindo vendo mais algumas lomos x-processadas minhas aqui.

Espaço (vazio) Oscar Niemeyer



Estive em Goiânia na semana passada e resolvi conhecer o Centro Cultural Oscar Niemeyer (Vergonha: ainda nem fui no daqui de Brasília). Logo de cara uma coisa me chamou a atenção: o acabamento ruim dos prédios. Se você olhar bem na foto, dá pra ver que a mais nova oca do Oscar é um pouco falha. O mesmo acontece nos outros prédios, com pintura descascando e paredes irregulares. Se as construções me assustaram um pouco, o acervo ainda mais. Na verdade, não havia nada exposto em nenhum dos 3 prédios. Nada permanente que possa distrair visitantes incautos, como eu, em uma passagem rápida pela cidade. Esta semana já é possível ver exposições e shows patrocinados pelo Banco do Brasil. E, dizem, o Museu de Arte Contemporânea será instalado lá. Enquanto isso, só deu mesmo pra tirar fotos dos espaços vazios.

15.2.07

Quem tem boca...

Só no meu ultimo dia de confinamento do Big Hunger Brasil descobri que tinha WiFi aqui na roça. Tsc tsc tsc...

... acaba falando demais

Ainda bem. Fome + tristeza iam acabar transformando isso aqui no Muro Virtual das Lamentações. Amanhã já volto para BSB pra passar mais um carnaval candango. Menos mal, não vou ser o Rei Momo.

***

Outra vantagem de ficar sem internet é aproveitar o tempo pra ler. De verdade, livro, papel. E finalmente encarei o "Extremely Loud & Incredibly Close", do Safran Foer e em inglês. Muito foda e cheio de frases marcantes.

***

"You cannot protect yourself from sadness without protecting yourself from happiness"

***

E essa dor aqui no estômago, desta vez, não é falta de comida.

12.2.07

Live from Misunderstandingville

É, no mínimo, em-bas-ba-ca-dor ver uma mulher fazendo as mesmas coisas quem sempre cobram e criticam nos homens. Está decretado: ninguém mais pode se fazer de coitadinho.

***

Não sei se era por causa dos acontecimentos ao redor, mas um techno dilascerante nunca me pareceu tão adequado como trilha sonora. Vai ser a música do meu aniversário.

***

Música perdida da noite: Body Language - Booka Shade vs. M.A.N.D.Y. Aliás, body language e mind descontrol foram as tônicas da noite.

***

Nunca é demais repetir: homem não é tudo igual...

7.2.07

Último desejo

Por favor, por ocasião do meu passamento, coloquem em uma bela caixa de presente o meu coração e enviem para essa senhorita aqui. Merci.


Anne Hathaway. Ai, ai...

6.2.07

1.2.07

Mark Farina - A história completa



Além do vídeo aqui em cima, tudo sobre a ida do Mark Farina a Campo Grande está nesta matéria que escrevi para um site chamado RefMag. Nada demais, mas você pode ver umas fotos e ter uma idéia do que perdeu.

30.1.07

Mark Farina @ Garage



Foi lindo. E logo logo eu dou mais detalhes em uma matéria para um site daqui de BSB.


Gotas de luxo no Garage, Campo Grande

24.1.07

Merchã

Quem não conhece direito o que eu apronto por aí, coloca o dedo aqui.

Recuerdos

Una botella de Malbec
Un viaje hasta el Éden
Y la música diciendo
"poco fue lo que quedó"
Los recuerdos del dolor
y verdes fotos
del fin de amor

22.1.07

My own private Babel

Em tempos de Internet e relacionamentos escritos, a gente acaba esquecendo como a entonação de uma frase pode fazer toda a diferença em uma conversa. E me lembrei da pior maneira que poderia acontecer.

***

Ainda assim, da mesma forma que quem não quer ver estrelas não olha para o céu - como diria minha tia Neide - tem gente que só escuta certas coisas da maneira que se acostumou a sempre escutar.

***

Isso tudo vem da seguinte constatação: por mais idiotas que sejamos, nós, homens machos do sexo masculino, sabemos muito bem como as mulheres são diferentes entre si. As piranhas, as certinhas, as indecisas, as decididas, as modernas, as conservadoras... Enquanto isso, 99% das mulheres continuam achando os homens todos iguais. E vão continuar pastando muito por causa disso. Bem feito.

***

E o saldo mais negativo de toda essa história: a Ana vai nascer com cara de empadão goiano. :/

21.1.07

Big Fields - O Retorno

Mark Farina, no Garage, em Campo Grande? Vou ser OBRIGADO a ir, né? :D

19.1.07

Black In

Criolona, a versão bombada do Criolina, com música black todas as quintas-feiras na tal da Platz. Gays, sapas, playboys, patricinhas, todos sobre o mesmo teto e sem stress. Bom, têm as filas...

Black Out

Chegar em casa 3 da manhã, ébrio, e ter que subir 5 andares de escada, no escuro, porque não tem energia.

15.1.07

Papo Cabeça

Moça 1: Queria arrumar um atestado pra não ter que trabalhar amanhã...
Moço: Meu pai pode te dar um. E ele é médico de mulher.
Moça 2: Psicólogo?

12.1.07

Nota rápida para referência futura

Ontem percebi uma brasa (mora?) em uma fogueira há muito apagada. Nice!

Teorias Econômicas Aplicadas de LLL

O problema não é ter pouco dinheiro. O grande desafio é ter médio-dinheiro. Quem tem muito dinheiro, não se preocupa. Faz o que lhe der na telha. Quem tem pouco dinheiro, também não se preocupa. Se conforma e não faz caceta nenhuma. Agora, quem tem médio-dinheiro, cai na sétima esfera do inferno que é fazer contas. E na danação eterna do "quase": quase dá pra comprar um apê, quase dá pra ir pra Europa, quase dá pra comprar um carro importado.

***

Por falar nisso, o que um goiano de Aparecida de Góias vai fazer com R$ 52 mi??? Naquelas tradicionais entrevistas pré-sorteio, sobre o que as pessoas fariam com o dinheiro, um senhor respondeu: "Eu terminaria de construir minha casinha". E depois ficaram rindo de mim quando propus criar um cadastro de pessoas autorizadas a ganhar na loteria.

***

Acertei um terno nesse concurso de R$ 52 milhões. Um antigo chefe não jogava na loteria porque tinha medo de acertar a quina e ficar com aquele último número assombrando ele a vida inteira. Faz sentido. Mas ganhar R$ 15 mil até que não ia mal.

A verdadeira vergonha nacional

Que Congresso que nada! A verdadeira vergonha de Pindorama é a fila. Ela é a maior e a mais chata prova de que esse país não vai dar em nada. E nunca vai conseguir entrar em lugar nenhum. Imagina, uma nação que não consegue organizar uma fila querendo fazer um Panamericano e uma Copa do Mundo.

***

Não tem jeito. A fila ontem era só para entregar a comanda do bar. Sem anotações, sem enrolações, sem burocracia. Chegou na boca, entrou. Mas, pra quê esperar 10 minutos na fila, se eu posso ficar chorando 20 minutos com o segurança e entrar lá na frente? "Eu tenho osteoporose" "Eu sou amigo do primo da tia do dono" "Eu já estava aí dentro, só saí pra ver o céu". Morte aos furões e aos VIPs. Morte não. A eterna espera em uma fila infinita. Como um castigo de Prometeu nos tempos modernos.

***

Momento ótimo da fila: o rapazinho chega na boca da fila com a namorada e uma lata de Sprite. Veja bem, não era uma taça de champanha, nem um copo de Blue Label. Era uma Sprite. "Com a lata não entra", diz o segurança. E o murrinha resolver terminar o líquido antes de entrar. Meia lata de Sprite! Nisso, um "trenzinho da alegria" fura a fila, as comandas acabam e o mão-de-vaca, que estavas prestes a entrar, tem que esperar uns 15 minutos mais! Isso nos leva à Primeira e Única Lei Fundamental da Fila.

***

Primeira e Única Lei Fundamental da Fila: a fila não é um fim. Ela é um meio. A fila é um obstáculo entre você e algum objetivo. Quanto mais rápido você se livrar dela, melhor. Não bata papo, não deixe espaços, não fique desatento. Uma bobeira e um espertinho toma seu lugar. Olhe sempre pra frente, faça cara de puto. Um furão de fila fura sempre na frente de pessoas que parecem estar de divertindo na fila. Nunca na frente de alguém que parece ser capaz de matar para não estar ali.

***

Acho que foi na Trip deste mês que li sobre as filas na China. Um turista chega ao aeroporto achando interessante como os chineses se empurram nas filas. No fim da viagem, o mesmo turista aprendeu a puxar os chineses pelo braço, pelos ombros, pela roupa pra que eles não furem fila. Ora, em um país com 4 BILHÕES DE PESSOAS, a fila tem que ser considerada mesmo um problema, no mesmo nível da gripe aviária. Mas aqui dá pra esperar um pouquinho, poxa!

***

Fila custa tempo. E já não quero mais perder tempo fazendo uma coisa chata dessas. Não querer perder tempo. Será esse o primeiro sintoma de velhice? Quantas filas eu enfrentei sem reclamar quando era mais novo e para entrar nas piores roubadas possíveis. Ou é só nosso nível de exigências que também aumenta? E isso também não é sintoma de velhice?

8.1.07

Voltando. Mas beeem devagarinho...



Sem pressa, porque acabei de voltar da Bahia, vou retornando às atividades por aqui. Com algumas boas histórias, muitas fotos e disposição renovada para um ano que promete. Feliz 2007 pra vocês também.