30.1.07

Mark Farina @ Garage



Foi lindo. E logo logo eu dou mais detalhes em uma matéria para um site daqui de BSB.


Gotas de luxo no Garage, Campo Grande

24.1.07

Merchã

Quem não conhece direito o que eu apronto por aí, coloca o dedo aqui.

Recuerdos

Una botella de Malbec
Un viaje hasta el Éden
Y la música diciendo
"poco fue lo que quedó"
Los recuerdos del dolor
y verdes fotos
del fin de amor

22.1.07

My own private Babel

Em tempos de Internet e relacionamentos escritos, a gente acaba esquecendo como a entonação de uma frase pode fazer toda a diferença em uma conversa. E me lembrei da pior maneira que poderia acontecer.

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Ainda assim, da mesma forma que quem não quer ver estrelas não olha para o céu - como diria minha tia Neide - tem gente que só escuta certas coisas da maneira que se acostumou a sempre escutar.

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Isso tudo vem da seguinte constatação: por mais idiotas que sejamos, nós, homens machos do sexo masculino, sabemos muito bem como as mulheres são diferentes entre si. As piranhas, as certinhas, as indecisas, as decididas, as modernas, as conservadoras... Enquanto isso, 99% das mulheres continuam achando os homens todos iguais. E vão continuar pastando muito por causa disso. Bem feito.

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E o saldo mais negativo de toda essa história: a Ana vai nascer com cara de empadão goiano. :/

21.1.07

Big Fields - O Retorno

Mark Farina, no Garage, em Campo Grande? Vou ser OBRIGADO a ir, né? :D

19.1.07

Black In

Criolona, a versão bombada do Criolina, com música black todas as quintas-feiras na tal da Platz. Gays, sapas, playboys, patricinhas, todos sobre o mesmo teto e sem stress. Bom, têm as filas...

Black Out

Chegar em casa 3 da manhã, ébrio, e ter que subir 5 andares de escada, no escuro, porque não tem energia.

15.1.07

Papo Cabeça

Moça 1: Queria arrumar um atestado pra não ter que trabalhar amanhã...
Moço: Meu pai pode te dar um. E ele é médico de mulher.
Moça 2: Psicólogo?

12.1.07

Nota rápida para referência futura

Ontem percebi uma brasa (mora?) em uma fogueira há muito apagada. Nice!

Teorias Econômicas Aplicadas de LLL

O problema não é ter pouco dinheiro. O grande desafio é ter médio-dinheiro. Quem tem muito dinheiro, não se preocupa. Faz o que lhe der na telha. Quem tem pouco dinheiro, também não se preocupa. Se conforma e não faz caceta nenhuma. Agora, quem tem médio-dinheiro, cai na sétima esfera do inferno que é fazer contas. E na danação eterna do "quase": quase dá pra comprar um apê, quase dá pra ir pra Europa, quase dá pra comprar um carro importado.

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Por falar nisso, o que um goiano de Aparecida de Góias vai fazer com R$ 52 mi??? Naquelas tradicionais entrevistas pré-sorteio, sobre o que as pessoas fariam com o dinheiro, um senhor respondeu: "Eu terminaria de construir minha casinha". E depois ficaram rindo de mim quando propus criar um cadastro de pessoas autorizadas a ganhar na loteria.

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Acertei um terno nesse concurso de R$ 52 milhões. Um antigo chefe não jogava na loteria porque tinha medo de acertar a quina e ficar com aquele último número assombrando ele a vida inteira. Faz sentido. Mas ganhar R$ 15 mil até que não ia mal.

A verdadeira vergonha nacional

Que Congresso que nada! A verdadeira vergonha de Pindorama é a fila. Ela é a maior e a mais chata prova de que esse país não vai dar em nada. E nunca vai conseguir entrar em lugar nenhum. Imagina, uma nação que não consegue organizar uma fila querendo fazer um Panamericano e uma Copa do Mundo.

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Não tem jeito. A fila ontem era só para entregar a comanda do bar. Sem anotações, sem enrolações, sem burocracia. Chegou na boca, entrou. Mas, pra quê esperar 10 minutos na fila, se eu posso ficar chorando 20 minutos com o segurança e entrar lá na frente? "Eu tenho osteoporose" "Eu sou amigo do primo da tia do dono" "Eu já estava aí dentro, só saí pra ver o céu". Morte aos furões e aos VIPs. Morte não. A eterna espera em uma fila infinita. Como um castigo de Prometeu nos tempos modernos.

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Momento ótimo da fila: o rapazinho chega na boca da fila com a namorada e uma lata de Sprite. Veja bem, não era uma taça de champanha, nem um copo de Blue Label. Era uma Sprite. "Com a lata não entra", diz o segurança. E o murrinha resolver terminar o líquido antes de entrar. Meia lata de Sprite! Nisso, um "trenzinho da alegria" fura a fila, as comandas acabam e o mão-de-vaca, que estavas prestes a entrar, tem que esperar uns 15 minutos mais! Isso nos leva à Primeira e Única Lei Fundamental da Fila.

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Primeira e Única Lei Fundamental da Fila: a fila não é um fim. Ela é um meio. A fila é um obstáculo entre você e algum objetivo. Quanto mais rápido você se livrar dela, melhor. Não bata papo, não deixe espaços, não fique desatento. Uma bobeira e um espertinho toma seu lugar. Olhe sempre pra frente, faça cara de puto. Um furão de fila fura sempre na frente de pessoas que parecem estar de divertindo na fila. Nunca na frente de alguém que parece ser capaz de matar para não estar ali.

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Acho que foi na Trip deste mês que li sobre as filas na China. Um turista chega ao aeroporto achando interessante como os chineses se empurram nas filas. No fim da viagem, o mesmo turista aprendeu a puxar os chineses pelo braço, pelos ombros, pela roupa pra que eles não furem fila. Ora, em um país com 4 BILHÕES DE PESSOAS, a fila tem que ser considerada mesmo um problema, no mesmo nível da gripe aviária. Mas aqui dá pra esperar um pouquinho, poxa!

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Fila custa tempo. E já não quero mais perder tempo fazendo uma coisa chata dessas. Não querer perder tempo. Será esse o primeiro sintoma de velhice? Quantas filas eu enfrentei sem reclamar quando era mais novo e para entrar nas piores roubadas possíveis. Ou é só nosso nível de exigências que também aumenta? E isso também não é sintoma de velhice?

8.1.07

Voltando. Mas beeem devagarinho...



Sem pressa, porque acabei de voltar da Bahia, vou retornando às atividades por aqui. Com algumas boas histórias, muitas fotos e disposição renovada para um ano que promete. Feliz 2007 pra vocês também.