29.6.08

O maior rato do mundo



Quando todas as revistas e sites falavam da revelação que era o Deadmau5 ("dead mouse"), eu achava meio exagerado. Tudo isso por causa daqueles housezinhos divertidinhos progressivinhos dele? Então resolvi encarar 100 km de estrada para ir, acreditem, até Itu para ver o canadense tocar. Verdade, ele fez uma tour pelo Brasil e não tocou em São Paulo o que, de certa forma, até aumentou minha desconfiança. Mas como eu tenho um set dele que não pára de tocar no meu computador, achei que valia o esforço.

E que esforço. Na terra onde tudo é grande, mega fila, mega confusão. O mega club Anzu parecia não estar preparado para tanta gente. E fez feio na entrada. Mas acertou lá dentro, com uma super aparelhagem de som e luz (ver foto). Depois do calvário para entrar (1h20 de demora), relaxei e esperei a chegada de uma noite cheia de house progressivo que, apesar não ser meu estilo preferido, não me incomoda. Parecia tudo pronto para combinar com as patricinhas e os patricinhos "ornando" com suas champanhes na mão. Mas o Deadmou5, que não tinha nada a ver com isso, surpreendeu a todos. Mentira, acho que só surpreendeu a mim mesmo, que pouca gente ali parecia se dar conta de quem ele era.

A supresa começou com a enorme cabeça de rato vestida por ele, que eu acreditava ser uma coisa só para as fotos de promoção. E continuou com MUITO techno, MUITO electro, MUITO electro house e MUITO POUCO house progressivo. Se me lembro bem, depois de tanta vodka, foram "Not Exactly" com uns vocaizinhos meio tribais, "Jaded" e mais umas 2 ou 3 músicas do estilo. No resto, porrada muito dançante! Como é bom não esperar nada e receber tudo. Ainda mais se forem 3 horas de música pra pular e gritar como se eu estivesse em um show. Desde o Booka Shade, no TIM Festival de 2006, eu não dançava tanto.

E Itu, com seus exageros em forma de objetos gigantes, mostrou que críticos não exageravam quando falavam desse super rato de cabeça vermelha.

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