"Aposto que a crina resistirá bravamente à poda. Não só porque o uso de uma linguagem abstrusa em paÃs cheio de analfabetos e semi-analfabetos é um calculado exercÃcio de poder, como alguns analistas já apontaram. Mas também, e talvez principalmente, porque no dia em que advogados forem obrigados a escrever com simplicidade o público descobrirá que boa parte deles não sabe escrever." Sérgio Rodrigues falando sobre o movimento para abolir o juridiquês.
* Que, sei, são muitos neste blog. E sei, também, são ótimos escritores.
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2 comentários:
Lúcio, li este artigo ontem...Vc tem que encaminhá-lo ao seu amigo bode que, embora escreva muitÃssimo bem, é adepto do juridiquês (ai, ai). Se eu mandar para ele sob o tÃtulo "Revolução lingüÃstica no meio jurÃdico", não vai nem ler..bjos
Concordo em gênero, número e grau com o Sérgio Rodrigues. Principalmente quando fala que "o público descobrirá que boa parte deles não sabe escrever". Convivo diariamente com assessores jurÃdicos que ainda por cima são favoráveis à extinção do Português como matéria eliminatória em concursos para a Magistratura. E sabem qual é a justificativa? "Os examinadores podem partir do pressuposto que sabemos bem Português, pois escrevemos muito". hehehe Ainda bem que os examinadores não partem desse pressuposto, pois o quê leio desses assessores está muito longe de ser um bom Português.
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