31.3.09
A cura
Ele abriu seu discurso falando da falibilidade do ser humano. Passeou pela descrições amorosas de Shakespeare a Machado de Assis. Desfilou argumentos das novelas de Janete Clair e dos clássicos de Billy Wilder. Evocou, equivocadamente, as religiões poligâmicas e até o inexplicável poliamor. Por fim, desapegou-se de referências mais cultas e apelou para a excruciante dor de um coração partido. Ela escutou pacientemente cada um dos argumentos. E, sem mover uma linha de expressão, tirou da bolsa um band-aid e lhe entregou sem nenhuma palavra.
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3 comentários:
amei...o bandaid era meu???rs...bjos secretos...rs...
O que as pessoas não fazem com um band-aid hoje em dia, não Hi? ;)
Eu vi tudo. Dos discursos ao band-aid para curar juntar a paçoca esfarelada. E amei o post.
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