11.1.05

O telefone tocou novamente

Isto também devia constar nos manuais de etiqueta. Escolher o toque do celular é como palitar os dentes: só faça escondido, de preferência trancado no banheiro de casa. Se uma completa profilaxia na frente dos outros é um atentado para os olhos, ficar mudando a musiquinha do celular em um lugar público é um tormento para os ouvidos. Ainda mais agora com os chamados aparelhos polifônicos que, por mim, poderiam ser chamados de polichatos. Vocês já escutaram as melodias que vêm gravadas? Quem programa essas coisas irritantes deve ficar pensando “Eu queria ver a cara do mané na hora que ele for escolher o toque.� Acho que toque tinha que ser como número. Você entra na operadora, paga e acabou. Tem que ficar com aquele telefone e com aquela musiquinha. Quer trocar? Pague um adicional. Alguém tem que pagar pra gente agüentar tanta tortura.

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